"Cultivar o deserto
como um pomar às avessas:
[...]
onde foi maçã
resta uma fome"
João Cabral de Melo Neto
como um pomar às avessas:
[...]
onde foi maçã
resta uma fome"
João Cabral de Melo Neto
lençóis maranhenses, imagem colhida na internet, desconheço a autoria
tem o tempo
tem o deserto
tem a areia
e as mudanças do vento
entre a fundura e o poço
tem o tempo
o deserto do deserto
planícies cobertas de sal
e um sol ofuscante no céu
entre a fundura e o poço
tem o tempotem a história
tem o sonho
e os desperdícios
entre a fundura e o poço
tem o tempo
as serpentes e os lagartos
um coração em alvoroçoe um oásis em algum canto
--
XV - III - MMXX
Charles Aznavour, Non je n' ai rien oublié
um oásis o canto da boca, sem dúvida! gostei do poema!
ResponderExcluirDe facto, "entre a fundura e o poço", muitas palavras para dizer...
cumprimentos
Entre fundura e o poço
ResponderExcluirterá sempre , sempre que existir o oásis
porque há sempre entre um e outro
gostei!
beijinho
:)
Em Tempo.
ResponderExcluirGostei muito da foto escolhida para suporte do poema!
Beijinhos