no princípio era a admiração
depois veio a palavra, os gestos e o riso
era como se a primavera explodisse a cada verbo pronunciado
brotavam flores nos lugares mais estranhos
nas mais inusitadas paisagens
das escarpas aos pântanos
a estação das floradas se abria com as pálpebras
a cada desabrochar de um novo dia
e o campo dos sonhos se enchia de girassóis
o nascer de uma flor é como o amanhecer da humanidade inteira
ali se anuncia um tempo de fertilidade
no alvorecer que irrompe
no despertar de uma quimera
que ignora os rumores
os rubores do desejo que pulsa e se joga
no precipício íngreme onde o sol nem sempre brilha
Amo Van Goh
ResponderExcluire amo poesia,
os dois juntos
é/são uma alegria só!
Bjins
CatiahoAlc.
Obrigada, beijos!
Excluir:)
ResponderExcluirApaixonante de ler. Poema lindíssimo
.
Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Obrigada!
ExcluirCumprimentos poéticos.
:)
E pressente o ser o perfume e um perpassar de infinito e o teu canto... quando nasce um flor!
ResponderExcluirAbraços,
Quando nasce uma flor, nasce todo o mundo!
ExcluirAbraços.
:)
Sempre nascem flores em todos os apeadeiros da vida
ResponderExcluir...Era o verbo e a luz se fez.
ResponderExcluirTalvez para haver a cor
Ao desabroche da flor
Que é humana, talvez.
Ou será só flor? Em vez,
Também ser o ser, divino
Feito homem em seu destino?
Seremos deuses ou luz
Que o verbo fez-nos? Jesus!
Sou eu, um antigo menino!
Bela postagem! Parabéns! Abraço. Laerte.