Mas é que o erro das pessoas inteligentes é tão mais grave:
elas têm os argumentos que provam.
Clarice Lispector em Para não esquecer. p. 20
imagem colhida na internet, desconheço o autor
Meu Deus, como somos ingênuos
acerca do amor!
Para muitos de nós parece ser um jogo de loteria, a expectativa de acertar na
próxima jogada, uma distração, uma espécie de tiro ao alvo, onde o objetivo é
acertar na mira.
Repare bem, eu disse jo-ga-da - o amor anda longe disso -. O amor não é um
produto de consumo, tampouco a vitória de um desafio ou qualquer competição...
Muitos de nós colocamos no outro a responsabilidade da nossa alegria, do brilho
no olho, da vontade de criar mundos.
De vivenciar experiências, criar projetos profissionais comuns...
Quanta tolice!
Quanta tolice!
O amor também não é um carnê de um crediário que vamos pagando as parcelas, mês
a mês.
Precisamos refletir sobre a natureza dos encontros... O amor não é uma
"relação social que incide sobre um cálculo de interesse", tampouco
seja o amor uma mercadoria, amor não é consumo. O Amor não é consumo!
Entendeste? Tu entendeste? Amor não é projeto para trazer lucro nesse sistema
capitalista, entendeste?
Amor não é e nem nunca será excesso!
O "Amor não é mercadoria"!
"O Amor não é maquínico", não somos máquinas!
O amor está em quem o sente e não no outro a quem ingenuamente pensamos, ser o
agente provocador desse sentimento.
Não se guarda o sentimento esperando que uma próxima pessoa, uma próxima
relação, a seguinte, a da hora, a do momento,
preencha os nossos vazios, ou ainda, que um ÚNICO ser consiga ter todas as
características que sonhamos num determinado instante da nossa vida.
As pessoas são tão mutáveis.
Como diria Kant, tudo que pode ser comparado, pode ser trocado! Amor não é negócio, o amor não é
lucro de mercado!
O amor
tem muito de espontaneidade, de bem-querer, cumplicidade e cuidado recíprocos.
O amor não é uma partida de xadrez, uma competição ou um jogo de loteria para
você errar ou acertar.
Mais respeito com o amor!
Olinda, IX - XI - MMXVII
Eric Clapton, Have you ever loved a woman?
O amor é inútil, pois não serve a um fim fora ele mesmo. Ele é a finalidade em si e não um meio. O ser humano que não ama é feito um motor que não funciona, um ser que não chegou a se completar.
ResponderExcluir"O amor está em quem o sente e não no outro a quem ingenuamente pensamos, ser o agente provocador desse sentimento."
ResponderExcluirExcelente!
BJinho
Eita, Val, que eu não estou lá muito boa pra falar sobre o amor. Porém ouso acrescentar: mais amor com o amor.
ResponderExcluirTinha um tanto de indignação nas tuas palavras. Indignação cheia de sabedoria, como toda ela é.
Beijos.
Magna