imagem colhida na internet
de tão cerúleo
misturaram-se com as nuvens
e foram brincar por aí
agora serão saudades
e nunca mais falarão azul
hão de dar novas formas
em nuvens
já não se preocuparão com a sorte
e em todos o que existe agora
é só esse rasgo, esse corte
e esse blues!
para todos que se foram violentamente no massacre de realengo.
Lula Côrtes - Desengano
Olho as nuvens e encontro-os a todos...!
ResponderExcluirde arrepiar as emoções, boquita! e de um valor poético imensurável. que bom que vc conseguiu fazer a catarse! às vezes a gente fica com aquele nó no peito, sem conseguir rasgar a dor!
ResponderExcluirbeijocas, querida.
Agora reparei que também aconteceu o mesmo ao teu blog... o mesmo contém conteudos reprovaveis ... rsrsrs
ResponderExcluirBjoooo (aparece)
Eu sabia que esse pseudo-alheamento, era uma maneira de se proteger e que a dor inevitavelmente ia explodir em poesia. Isso é você. Essa é você.
ResponderExcluirBeijo, Branca!
Boca, seu canto sobre nossa tragédia me emocionou demais.
ResponderExcluirVocê conseguiu transformar a dor em poesia.
Beijo.
Há momentos que não deviam existir!
ResponderExcluirA cor azul... é um conforto, mas não apaga a dor!
Beijos meus,
AL
Oi CB,
ResponderExcluirA maneira como cantaste a saudade é belíssima (fazendo com que este sentimento penoso seja suportável)!
Beijos e bom fim-de-semana, minha linda!
Nuvens...
ResponderExcluirSorriso:)
Pois... porque as palavras poéticas também servem a lembrança da tragédia.
ResponderExcluirBeijo, amiga, e bom fim de semana.
de todas homenagens, sentri mais profuda essa,sincera e comvente,
ResponderExcluirAmiga... Emocionante poema. É vida roubada... " e agora só esse rasgo, esse corte..." Beijo
ResponderExcluirBravo! Para dizer o mínimo! Um legítimo 'blues', quase um 'spiritual' perfeito em proporção suficiente para uma homenagem póstuma como também para um poema independente e lindamente despretensioso - porém sublime! Lindo, emocionaste-me, mais até do que com a carta da postagem subseqüente! Abraço grande, bem como meu abraço solidário a todos os envolvidos nesta tragédia (sobre a qual falei em outro tom, bem mais polêmico, nos Morcegos)...
ResponderExcluirEsse poema é irresistível, apesar da dor
ResponderExcluirBeijo, Branca.