"O presente é uma partícula mínima de tempo,
cada vez mais comprimida
entre o que foi e o que será."
figura: lazar markovich lissitzky
e em nada mais
o relógio é o tempo que para
- como aquele meu
que está sem pilha
parado
há muito
na parede da cozinha -
e se repete continuamente
lá o tempo é sempre o mesmo:
10:h30min
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IV - III - MMXII
a minha querida amiga magna, do sementeiras, deixou esse poema-comentário:
FUTURO
Futuro é acordar
De manhãzinha
E ver as sombras
Mudando de lugar ao longo do dia
Magna Santos
Futuro é acordar
De manhãzinha
E ver as sombras
Mudando de lugar ao longo do dia
Magna Santos
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*ando completamente embriagada de maria rita kehl. amig@s estou numa roda-viva, sem nenhum tempo, mas assim que possível, visitá-los-ei, como dantes.
crossroad - tracy chapman
Não se podem fazer pactos com o Tempo... ele não cumpre nenhum!
ResponderExcluirPois não é verdade, Manel? Será que alguém sabe?
ExcluirObrigada, amigo, pela presença sempre querida, e eu vou atualizando as leituras como posso.
Beijão!
;)
Olá, boa tarde
ResponderExcluirQuando ouço ou leio alguma coisa que me é estranha procuro informar-me..
Assim aconteceu com Maria Rita Kehl. Desconhecia-a por completo.
O que consegui averiguar foi suficiente para aguçar a minha curiosidade para saber mais.
É o que tentarei.
Quanto ao tempo... às vezes dava muito jeito que parasse, sem ser no relógio com falta de pilha :) mas a verdade é que é só mesmo nessas condições que ele fica suspenso.
Beijinhos
Qualquer coisa que eu diga sobre a Maria Rita Kehl, ainda é pouco, Mariazita. E fico feliz que ficaste com a curiosidade aguçada. Tanto quanto sua presença aqui, eu ando tão sem tempo, e isso me deixa triste, porque acabo me ausentando dos meus blogues preferidos.
ExcluirObrigada por sua presença aqui no Canto, viu?
Um beijão!
;)
OLÁ, Canto da Boca
ResponderExcluirNão há problema, minha amiga. Eu sei como é, nem sempre os afazeres nos deixam dedicar aos nossos blogs o tempo que desejaríamos.Virei visitar-te sempre que possa. Tenho sempre muito gosto em andar por aqui, lendo, bisbilhotando... :)
O teu poema diz-nos grandes verdades. Realmente, o tempo só pára no relógio, fruto de convenções. Mas, na verdade, ele segue o seu percurso indiferente a tudo. Eu tenho um relógio no hall da minha casa que está parado há algum tempo- pilhas não lhe faltam- em 1h05. Por isso, duas vezes em 24horas ele está certo... :)
Beijos
Olinda
Minha tão querida amiga Olinda, como gosto de tê-la também aqui no Canto, sua presença é sempre uma alegria imensa!
ExcluirInfelizmente não tenho podido estar nos blogues que gosto de ler, mas sempre que tenho um tempinho tou visitando...
Tanto o seu relógio quanto o meu, tem acertado as horas duas vezes, rs. Em breve ele estará funcionando a contento, como o meu tempo.
Um beijo grande para ti!
;)
Adoro a música, a Voz desta Mulher: Tracy Chapman.
ResponderExcluir:)
Bj
Eu igualmente!
ExcluirBeijinhos!
;)
horas requentadas - as dos relógios na cozinha. sempre...
ResponderExcluirbeijo
Horas, que passam... Ainda que os relógios teimem em pará-las.
ExcluirObrigada pela presença.
Beijo!
;)
Santa Boca,
ResponderExcluirVolto de um tempo perdido
Longe deste mundo irreal
Que só faz sentido através da tela do computador.
Haverá vida real neste universo virtual?
Não sei dizer, não tenho explicação.
Sei apenas que o meu relógio voltou a funcionar.
Abraços,
Dimas
Ainda bem, não é Dimas, mesmo com as perdas, eis que surges, das cinzas das horas paradas. rs
ExcluirAbraços, e obrigada pela presença, sempre!
;)
Por vezes é preciso parar
ResponderExcluirpara ver como se ama - se anda
se desanda
Sim. E parece que tudo anda a desabar...
ExcluirObrigada, Eufrázio. Você aqui é alegria.
Você tem a característica mais marcante num poeta: a de arrancar de uma cena cotidiana um detalhe que ninguém enxergou e compará-la com uma emotiva lembrança!
ResponderExcluirSempre que venho aqui, tenho boa leitura!
Parabéns, prezada amiga!
Muito obrigada, Marcell, seu olhar é sempre minucioso sobre a minha escrita.
ExcluirObrigada por estares aqui, um abraço!
;)
Belíssima a citação
ResponderExcluirbem ilustrada, como instantâneo fragmento do tempo,
em teus versos
Bjo.
A Maria Ritaé uma leitura indelével, sugiroa quem queira.
ExcluirObrigada pela presença querida, Filipe.
Beijo!
;)
CB,
ResponderExcluirAdorei este poema: a sua mensagem é super deep, que nos remete para o velho debate acerca da ilusão do tempo.
O tempo (para além de ilusório) também pode ser dicotómico: uma efemeridade e uma eternidade (dependendo das circunstâncias).
É um tema complexo mas lindo!
Beijos e estou com saudades
Melhor interferência impossível, Max!
ExcluirBeijão, querida, obrigada pela presença, pela paciência e pelo carinho. E eu vou tentando (dentro do meu tempo possível)as minhas atualizações. Saudades!
;)
Aah... Pequenos êxtases... "visitá-los-ei, como dantes", um poema aparentemente singelo, porém profundo e imagético... Enquanto fico a pensar nos tantos relógios da casa, uns sem pilhas, outros, eu, sem tempo de os levar para serem consertados... Enquanto isso tudo ocorre, o tempo não pára, não é mesmo, minha cara?! Abração! Organize-se e dê as caras!
ResponderExcluirNão, não pára!
ExcluirE sempre lembro de Proust no seu,
"À la recherche du temps perdu", e nossa incessante e incansável(?)busca de um mecanismo para retardá-lo, retrocedê-lo, ou até mesmo congrelá-lo, nos momentos que nos favorecessem...
Obrigada pela presença amiga, e pela paciência, Dil, prazer ter você aqui.
Abração e tou tentando!
;)
Bjs da escarpa
ResponderExcluirBeijo das "sete colinas"!
Excluir;)
Esse relógio esta com hora certa duas vezes por dia.
ResponderExcluirAs corridas são inimigas do tempo, leve a vida com calma.
Abraço
Sim, Manuel, em dois momentos, esse tempo está de acordo com o marcado nos ponteiros.
ExcluirObrigada pela presença!
Abraço!
;)
um relógio parado marca mais vezes a hora certa do que um relógio que atrasa um segundo por dia. quem fica parado acaba que o tempo chega nele, o que corre acaba nunca sendo alcançado.
ResponderExcluirBela reflexão, Benno. Ainda que nada se faça, o tempo acaba por chegar.
ExcluirBeijo, obrigada pela sua presença sempre querida no Canto!
;)
O melhor tempo é o do relógio da cozinha
ResponderExcluirse não tiver pilha
(ou se não as trocarmos, rs)
ExcluirTempo, tempo, tempo,tempo, faço um acordo contigo, já dizia Caetano Veloso.
ResponderExcluirAmiga, sou inimiga de relógios, parece-me mais importante seguir o ritmo do nosso tempo interior.
Que bom estar numa roda-viva! Que presente da própria vida!
Beijos, Boquita!
Eu até gostaria de ter essa liberdade, mas no futuro, o tempo, esse "senhor tão bonito", permita?
ExcluirQuerida Vanuza, eita que espero poder voltar a visitar meus amigos (blogueiros), com a mesma frequência de antes.
Deixo um beijo grande, um obrigada, desejos de você feliz, sempre, e uma promessade retorno logo que possível!
;)
Oi,menina embriagada,docemente embriagada!
ResponderExcluirAndo sem pilha para aproveitar-me do tempo no melhor que poderia fazê-lo,sentir esta Boca!
E venho para deixar-lhe uma poesia,tão ao gosto seu,creio eu,fruto de um talento lusitano.Acho que você conhece o poeta.Vai com o carinho,o apreço e a saudade de quem some,mas aparece.
A TUA BOCA
"A tua boca. A tua boca.
Oh, também a tua boca.
Um túnel para a minha noite.
Um poço para a minha sede.
Os fios dormentes de água
que a tua língua solta num grito cor-de-rosa
e a minha língua sorve e canta
e os meus dentes mordem derramando a seiva
da tua primavera sem palavras
o poema inquieto e livre que a tua boca oferece
à minha boca.
As loucas bebedeiras de ternura
por essa viagem até ao sangue.
Os beijos como fogueiras.
As línguas como rosas.
Oh, a tua boca para a minha boca."
(Joaquim Pessoa, in 'Os Olhos de Isa')
Beijos carinhosos,moça bonita e sensível,dona de um canto que é um encanto.
(Não quero dizer nada, apenas sentir a força do seu carinho, Amarísio, cativa que sou de vocês, e meu beijo!)
ExcluirTodos andamos numa roda-viva, por mim tb falo.
ResponderExcluirMuito bonito este post, mas nós não podemos parar no tempo, os relógios são secundários... quem faz o nosso tempo somos nós!
Ainda que poético, fazemos o tempo, não é mesmo Rui? Que bom seria se pudesse ser assim em todas as dimensões da nossa vida, se as responsabilidades e os compromissos profissionais não exigissem de nós o tempo deles?
ExcluirObrigada pela presença no Canto, é sempre um prazer ter você aqui.
;)
Ah, Val, essa história de tempo... Talvez a única coisa relativa, como diria Einstein. Presente, passado, futuro...faces de um mesmo veículo, destino, instrumento, criação. Quem sabe dizer?
ResponderExcluirPeço licença para deixar aqui algo curtinho, breve que escrevi há um tempo atrás. Este teu poema me fez lembrar dele.
Beijão.
Magna
Aí vai:
FUTURO
Futuro é acordar
De manhãzinha
E ver as sombras
Mudando de lugar ao longo do dia
Magna Santos
Eu ando tão perdida dentro do tempo, Magna, que é como se eu não tivesse passado, nem futuro, só esse presente que me engole...
ExcluirMas quem sabe dizer de tempo? Tu sabes e lindamente!
Beijão, saudade!
;)
era bom se o tempo parasse em mais sítios do que apenas no relógio, não era ? :)
ResponderExcluirBeijo grande CB! **
Era, eu acho que era sim, rs...
ExcluirBeijinhos, J., obrigada por estares aqui, eu ando tão em falta com minhas leituras preferidas...
;)
Só para te comunicar, sou um grande colecionador de relógios !
ResponderExcluirOlha que coleção bacana, assim nunca correrás o risco que eu, Jotinha!
ExcluirObrigada pela presença, querido, beijinhos para ti!
;)
o tempo é um relógio e anda sempre, nunca para,como o teu relógio da cozinha.
ResponderExcluirsinto a tua falta.
bom fim de semana!
beij
O tempo na maioria das vezes é implacável conosco, com os nossos sonhos, não é Pi?
ExcluirBeijos, querida, obrigada por estares aqui, eu estou tentando atualizar as minhas leituras...
;)
Sei que a falta de tempo é por algo que deixa vc feliz, então tá valendo a mesma hora de sempre.
ResponderExcluirBj, Branca, e a minha saudade é todo tempo
Obrigada, querido, bom saber que existem pessoas que vibram e ficam felizes com a nossa felicidade!
ExcluirBeijo!
;)
Pelo visto, Cris, vamos ficar só no campo da imaginação mesmo, o que será que seria, boa indagação a sua.
ResponderExcluirObrigada por estares aqui, saudades também, e estou me organizando com o tempo, pra poder ter tempo de visitar os amigos queridos!
Beijão!
;)
Hum... confesso a falta do tic-tac tic-tac tic-tac...
ResponderExcluirAi, mana, hoje o som que mais me encanta e emociona é o do silêncio, rs
ExcluirBeijão, e vi que estás com novos textos, assim que possível, vou lá!
Adoro lhe ver aqui no Canto!