(imagem: keith card)
Sentia-se Cinderela
Antes da meia-noite
Achava-se a mais bela
Ora em fantasia
Ora em alegria
Ora em agonia
Ao acordar o dia
O labor a despia
Enfeitada de melancolia
Só lhe restava o vestido
Pendurado na parede
dos seus sonhos.
Sentia-se Cinderela
Antes da meia-noite
Achava-se a mais bela
Ora em fantasia
Ora em alegria
Ora em agonia
Ao acordar o dia
O labor a despia
Enfeitada de melancolia
Só lhe restava o vestido
Pendurado na parede
dos seus sonhos.
P.S.
*Maricotinha, uma homenagem para o seu vestido cor do arco-íris...!
Som e Fúria - José Miguel Wisnik e Paulo Neves.
Ouvir o José Miguel Wisnik é acalantar minha alma.
"Dura vida/ Mais que o sol/ Mais que o tempo/ Mais que o sonho/ Dura durante infinita em som e fúria/ Teu propósito/ É durar/ Na lembrança/ De ti mesma/ E a doçura/ Só de uns olhos/Conta mais que o tempo todo das estrelas."
Grato pela visita, ainda mais depois de uma noite mal dormida.
ResponderExcluirA Loba me recomendou o teu blog pq somos conterraneos.
Abraçamigo e fraterno.
Que lindo!
ResponderExcluirJá sinto que esse canto também é meu. Vc faz uma alquimia com palavras e imagens, alimentando a nossa alma com poesia escrita, cantada e registrada pela luz. Hoje, roubei duas fotografias do seu canto, mas dei o crédito.
Uma curiosidade: os poemas são seus???
Bonito, obrigado pela visita, e qual a cor do teu vestido?
ResponderExcluirMAURO ROCHA
Bonitas palavras.
ResponderExcluirBjo
Divinamente belo! Esse jogo de imagens x imagens das palavras, não é um argumento fácil, e você, Boca, abusa e arrasa.
ResponderExcluirUm beijo.
Só lhe restava o vestido pendurado na parede dos seus sonhos. Absolutamente genial, Val, tem uma inspiração "rodriguena", usando os seus termos, e quantas alegorias você trouxe nessa imagem, que não posso negar, é frutíferamente provocadora, uma coisa que é realmente a sua cara: a subversão, a provocação, a intenção. Mais do que um poema, isso é poesia em atos, desenvolva para uma peça teatral, você sabe que tem entre outros, esse potencial em particular, o texto também, pensa nisso.
ResponderExcluirBeijo.
fazer assim: deixar o vestido lá e vamos dançar
ResponderExcluirGosto de ler os sonhos que a Boca sonha.
ResponderExcluir:)
Bregadaaaaa!!! Sabe...já tou pensando no meu vestido de formatura arco-íris... já que casório mesmo... kkkkk
ResponderExcluirLindo, Val! E enquanto houver o vestido na parede... estamos aí. ;-))
Beeeijo!!
Tetetetetete!!!
o que eu observei de cara, o Mauro disse com perfeição: este poema provoca, induz, subverte! rs...
ResponderExcluirBom por demais, mocinha!
Beijocas
Mana,
ResponderExcluirUm poema singelo, com aparência infantil e conteúdo rodrigueano. Pura Boca, expert em falar da paixão, brilhante em qualquer situação em que se faça presente o uso das palavras. Tão mulher e tão moleca!
Beijos! Vem pra Minas? Agora são duas irmãs pro lado de cá...
(Desculpa postar como anônima, mas não estou conseguindo de outra forma!)
Eu penso aqui em qtas outras coisas não deixamos penduradas por ai...
ResponderExcluirAo menos a visão do vestido é um estímulo ao viver... Menos q seja pendurado... Cabides na alma...?
Beijos!
as coisas se transformam...
ResponderExcluirSuave, belo e simples .......
ResponderExcluirA imagem de Cinderela acordando para a realidade de um novo dia é provocadora e instigante. Gostei demais.
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