"A minha alucinação
É suportar o dia-a-dia
E meu delírio
É a experiência
Com coisas reais"
engole-se o choro
retrai-se coração
pupilas brilhantes
estado alterado
alucinação
na vastidão do mundo
olhares desiguais
eternas diferenças
dentro e fora dos muros
nas calçadas e sinais
exército(s) de brancaleone
farrapos, restos, desumanização
mendicância, fome, desolação
civilização (?)
somos nós quem construímos
esse mundo cão, mundo cão!
--------
XX - I - MMXII
XX - I - MMXII
belchior, alucinação
Ainda existe um restia de esperança em cada um de nõs.
ResponderExcluirbeijo e um sorriso
Ainda resta e que a esperança não tenha cerimônia em entrar por essa réstia...
ExcluirBeijo, Carlos, obrigada por estares aqui!
;)
Pois é a realidade que temos e que não está a ser fácil mudar,é preciso dar um murro em cima da mesa e dizer basta!
ResponderExcluirÉ necessários muitas alertas como este,as pessoas precisam se unir e demonstrar sua revolta em vez de ficarmos sentados no sofá,chega de engolir o choro e contrair o coração.
Belo e muito oportuno.
Beijo Val
Precisamos de coragem para darmos esse murro, e em todas as realidades que nos engolem e nos tornam infelizes...
ExcluirObrigada pela presença, pelo forte e sentido comentário, Carlos, beijo!
;)
alucinações de mais um dia, para que a realidade não seja dolorosa.
ResponderExcluirbeijo e um sorriso
(E nem sempre temos essa sorte de um dia sem dor, não é? Mas vamos vivendo como é possível)
ExcluirObrigada pela presença, Carlos, beijo!
;)
um forte poema denúncia
ResponderExcluirbj
É... E nem nos damos conta da nossa responsabilidade...
ExcluirBeijo, querido!
ResponderExcluirMinha querida
Um retrato deveras alucinante deste mundo alucinado. Em cada uma das tuas palavras uma verdade que fere pela sua realidade nua e crua. E patente, a nossa responsabilidade nos tijolos que juntamos a esta construção fatídica.
Um mundo cão, realmente!
Desejo-te uma Santa Páscoa.
Beijinhos
Olinda
***
Amiga:
Muito obrigada pelos teus excelentes comentários, em especial o referente a João Cabral de Melo Neto. Gostei de conhecer melhor, através de ti, este autor, e vou procurar ler mais sobre ele e a sua obra.
Bj
Olinda
Enganamo-nos se imaginarmos que não temos a nossa cota-parte ou não estamos todos interligados, somo uma rede traçada com fios indissolúveis, algumas vezes invisíveis, mas estamos entrelaçados, e o resultado da nossa indiferença, ou desresponsabilidade, dá nisso, não é, Olinda?
ExcluirObrigada pela sua presença, sempre, querida!
Um beijão!
;))
P.S.
Eu acabo exagerando, sou apaixonada pelo João Cabral, e aquele é o poema que mais amo, daí já viste, né? Acabo não me contendo no comentário, que mais parece uma tese. Fico feliz que tenhas gostado do poema e despertado para sua obra.
Um mundo de medos e rubras alucinações
ResponderExcluirUm verso demente como pranto em dormente tempo
Um poema-uivo
Bjo.