"Vamos viver o amor
vamos viver o amor e nada mais
Só o amor. Sem os efeitos colaterais".
Claufe Rodrigues
os estilhaços demonstravamvamos viver o amor e nada mais
Só o amor. Sem os efeitos colaterais".
Claufe Rodrigues
giorgio de chirico - the duo
o estrago fora feito
e pacientemente ela esperava
a reconstrução
varreu os cacos do chão
depois colaria a alma
resguardara-se com calma
vivera a expiação com resignação
uma purificação é tarefa divina
tem que esperar o sopro do céu
esgotar todos os grotões da existencia
e entender de unguentos
porque sentir faz parte da cura
e sentir nem sempre é silencioso
e o inimaginável
é terapêutica trama
e a atitude
e a quietude
e a plenitude
e a amplitude
e a amplitude
ensimesmada olhando o teto
já sabia o que viria
porque havia no desvio do foco
um já lugar
dentro do outro
naquele largo olhar
naquele largo olhar
já havia um lugar
naquele outro
sem maiores explicações!
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XXI - XI - MMXI
luiz melodia magrelinha
Sem mais explicações nem palavras!
ResponderExcluirBelo!
Obrigada, Rui!
Excluir;)
Todo o luto precisa ser feito.
ResponderExcluirHá um tempo para tudo.
E depois... se houver sorrisos... tanto melhor!
Tempo de recolher e tempo de despertar, tens razão, Manel! Sorrir ainda é o melhor remédio para os males da alma, do mundo! Obrigada pela presença!
Excluir;)
"Porque sentir faz parte da cura", "vamos viver o amor... e nada mais...!"
ResponderExcluirBeijinho
Quicas
É todo um conjunto de sentires, né, Quicas?
ExcluirE se todos conseguissémos 'viver só o amor sem os efeitos colaterais'... Que avanço e que economia de transtornos, não é mesmo?
Beijinho para ti também e obrigada pela presença!
;)
porque reconstruir é sempre necessário mesmo que nao se consiga colar os cacos
ResponderExcluirum sorriso :) e um
beij
Não temos outra alternativa, não é Pi?
ExcluirMuitos sorrisos e beijos, querida. Obrigada por estares aqui!
;)
um largo olhar...
ResponderExcluirde um sopro quente...
um olhar num rosto...
um olhar... sem ver...
lugares...
abrazo serrano
Um olhar que reconhece o lugar!
ExcluirObrigada pela companhia, Mixtu, abraços (ao casal)!
;)
Minha amiga
ResponderExcluirUma forma talentosa de falar do amor, das dores da desilusão, quiçá, da separação. É mesmo certo o que dizes, 'sentir nem sempre é silencioso'. Muitas vezes nas lágrimas, encontra-se o unguento para as dores da alma. Depois é tratar de colar tudo e esperar por uma reconciliação, quando é o que um e outro desejam, e nem sempre são necessárias justificações...
Fico sempre encantada com os teus belíssimos poema.
Já consigo ver as actualizações do Canto da Boca.:)
Beijos
Olinda
O estrondo é dentro, pois não, Olinda? Um barulho ensurdecedor, mas o tempo é um aliado importante, rs.
ExcluirEu agradeço imenso as suas palavras (tão fartas e generosas, uma delícia lê-la, aqui e lá no Xaile), além do prazer na companhia!
Um beijo grande e aplausos para o "blogger" que finalmente foi condescendente comigo, rs.
;)
como Fénix. renascida...
ResponderExcluirbelíssimo.
beijo
Foste no cerne do poema, M. Sensibilidade e compreensão em três palavras!
ExcluirObrigada por estares aqui!
Beijo!
;)
Muito giro, gostei
ResponderExcluirObrigada, Sérgio, vindo de um talentoso artista, só devo agradecer! Obrigada pela presença!
Excluir;)
O desvio do foco afasta quebras e amarguras, quando já vividas o suficiente para serem esquecidas. Como sempre, belo!!
ResponderExcluirBjs.
É preciso sair do foco, é preciso outros interesses e paisagens, não é Marilene?
ExcluirObrigada por estares aqui comigo, é sempre um prazer lhe receber, queridona!
Beijos!
;)
A vida é feita de falhas, estilhaços, colagens..
ResponderExcluirTão bonito :)
Beijinho*
Não temos outra alternativa, não é J.? Juntar e colar, sempre!
ExcluirBonito é te ver aqui, menina, obrigada viu?
Beijinho!
;)
Tudo aqui merece elogios, mas o que eu queria mesmo era comentar o que vi em Mangal das garças, quanta beleza! E quantos sabores não haverá por ali? Meu beijo.
ResponderExcluirNossa, Jota, assim eu fico muito envaidecida! Mangal das Garças é um belo sítio para se estar, num só lugar, todo o clima, fauna e flora amazônica, e em pleno centro de Belém, um lugar de preservação, vá visitar, vale a pena!
ExcluirObrigada por estares aqui, beijão!
;)
Gostei, um abraço
ResponderExcluirObrigada sempre, Sergio!
ExcluirAbraço!
;)
estilhaços..reconstruir..é tudo tão complicado na pratica ;)
ResponderExcluirMuito, Rafaela, o importante é não ter pressa e determinação para a cura, rs!
ExcluirObrigada por estares aqui, volte sempre, será um prazer recebê-la!
;)
Primeira vez que estou aqui. Encontrei o blog por acaso. Gostei muito. Sua escrita é sutil e doce. Parabéns pelo blog. Voltarei aqui mais vezes.
ResponderExcluirConheça o meu espaço: blogestarcomvoce.blogspot.com
Obrigada pelos elogios, Cícero Edinaldo, o melhor de tudo foi que gostaste e se identificaste, volte sempre, será um prazer tê-lo aqui!
Excluir;)
O desvio do foco...apenas ajuda a criar sombras! Ou a ilusão delas:)
ResponderExcluirBjo
Desvio estratégico, questão de sobrevivência, Álvaro (sei que sabes bastante sobre isso), rs.
ExcluirÉ sempre um grande prazer ter você aqui!
Beijo!
;)
E quem precisa de explicações depois de um roteiro 'decifrável' qual trama de rede?
ResponderExcluirQuem precisa de explicações?
O punho(da rede) revela o tempo do balanço. Às vezes revela, noutras esconde, por ter sido trocado, mexido, invertido, reconstruído, refeito, costurado. Às vezes, só às vezes carece-se da falta para a busca de outros ares, de outras tramas.
Beijão bem grandão e vamos a marcação do nossos aniversários?
Magna
Maga, Maga! Vamos sim, além dos nossos aniversários, para comemorarmos, o Dimas nos deve a comemoração do dele, rs.
ExcluirA propósito a associação dos sentires com a trama do punho da rede não poderia ser mais pertinente! Você como sempre indo no cerne da questão! Beijos de saudades!
p.s.
precisamos ligar para a moça natália que atendia gentilmente, e rindo, os meus telefonemas, que confundi com o seu nº de celular, no dia do seu aniversário!
;)
Sentir faz sim parte da cura. Sempre.
ResponderExcluirE vc sempre remete ao sentir. Bom isso. E belo.
Beijo, viu? Sigamos em frente.
É necessário esgotar os sentires, não é mesmo, minha tão querida Euza?
ExcluirComo sempre, bela e valente, e como é comovente essa força que brota de ti...
Sigamos. E eu nem preciso dizer do quanto me honra sua presena aqui, não é?
Beijo! Grandão!
;)
O mundo fica perfeito, quando dentro do outro encontramos o nosso lugar.
ResponderExcluirBeijos, minha querida.
E esse lugar, esse outro, em nós, não é mesmo? A vida bem que poderia ser sempre esse encaixe! rs.
ExcluirBaby, é uma grande alegria sua presença aqui, adoro, obrigada, viu?!
Beijos imensos!
;)
Uma vez mais
ResponderExcluirSopro-te
e voo
Bjs
Obrigada pelo movimento, Eufrázio, o vento sempre nos leva a algum lugar, rs.
ExcluirÉ sempre um imensurável prazer lhe ter aqui no Canto!
Beijos!
;)
Branca, deixei um comentário aqui, mas não o vejo?
ResponderExcluirBjo
Tá guardado no coração, 'visse'? Que é onde eu deixo as coisas lindas, lindas e particulares! Obrigada, querido, por tudo!
ResponderExcluirMil beijos!
;)
Santa Boca,
ResponderExcluirO poema é o quebrar, o ajeitar, o refazer para quebrar, ajeitar e refazer de novo.
O que é a vida, senão ocorrências cíclicas?
Dimas
É uma obra de engenharia, caríssimo Dimas! Mais uma vez acertaste na intenção do poema.
ResponderExcluirAbração e gosto de lhe ver por aqui também!
;)