(imagem recolhida da internet)
e aquela promessa de eternidade
assinalada em cada toque
soprada em cada nota
nas noites de ventos brandos
nas festas dos sentidos
no desenho dos sonhos
no estremecimento dos abraços
repletos extasiados
nas trocas de segredos
nas solidões repartidas
nos olhares de sorrisos
enamorados narcisos
eis que de repente se faz
um mundo em vertigens
pesares e silêncios
uma urgência de sangue
um trajeto sombrio
prisioneiros em lembranças
sobrepujaram a poesia
e nessa infinda agonia
restaram-lhes apenas os dias
que se levantam estilhaçados
pela falta das palavras
já destituídas da ternura
assinalada em cada toque
soprada em cada nota
nas noites de ventos brandos
nas festas dos sentidos
no desenho dos sonhos
no estremecimento dos abraços
repletos extasiados
nas trocas de segredos
nas solidões repartidas
nos olhares de sorrisos
enamorados narcisos
eis que de repente se faz
um mundo em vertigens
pesares e silêncios
uma urgência de sangue
um trajeto sombrio
prisioneiros em lembranças
sobrepujaram a poesia
e nessa infinda agonia
restaram-lhes apenas os dias
que se levantam estilhaçados
pela falta das palavras
já destituídas da ternura
em outras vias obscuras
abismos de presenças
desde a cruel sentença
caminhantes de distintas cidades
para a saudação da efemeridade!
Tá na tecla repeat: Chris Isaac, Wicked Game, essa música faz algum sentido para você? Mas para mim é para além da memória. Aliás, a vida nunca é dotada de sentidos... Tarefa nossa encontrar algum.
Está escorrendo arte bem ali, no canto da boca!
ResponderExcluirGratíssimo pelo comentário no metro quadrado das artes.
Seja sempre bem-vinda!
Estive também por aqui na promessa da eternidade.
Gostei muito deste espaço.
ResponderExcluirVoltarei.
Obrigado pela visita.
Saudações
Querida amiga!
ResponderExcluirEstava com saudades desse espaço tão você. Passo para lhe desejar um abençoado 2010. Obrigada pelo carinho e pela amizade. Suas palavras fazem parte das melhores coisas que me aconteceram nos últimos meses. Para mim tão preciosas.
Abraço da Ila
Estamos sempre na trilha da nossa eterna busca.
ResponderExcluirCadinho RoCo
às vezes o mundo separa-nos.
ResponderExcluirQuerida... este poema é um desnudar de alma!!!
ResponderExcluirBeijos...
AL
As promessas de "para sempre" enquanto dure, já dizia outro poeta.
ResponderExcluirDito aqui, parece mais doloroso, embora (e)ternamente lindo.
Beijo
Belíssimo poema, gostei imenso de o ler.
ResponderExcluirBeijos.
Amiga...
ResponderExcluirconflitos agudos
do ser e não saber
sentidos que se perdem
relações agoniadas
solidão esquecida
e a vontade
aquele grito surdo
que se faz presente
no pesar do silêncio
que se impõe pelo sofrimento
promessas?... quem sabe dizer?
eternidade?... talvez.
Belíssimo o seu poema.
Abraços*
eternamente belas estas palavras
ResponderExcluirum beijo
Amiga, permita-me cair no lugar comum e repetir o Poetinha:
ResponderExcluir"Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure..."
Olho pela minha janela, tarde quente de alto verão, as ramagens se enroscando nas grades...nem quero, nem posso questionar. Não há permanência em nada, é a Lei.
Belo Canto ouvi da sua Boca!!!
Estava a precisar!!!Bjsss
(vídeo belíssimo)
vim matar saudade depois de meses de ausência...um beijo saudoso
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirPromessas... Podem soar
Acabadas... Frustradas
Até que finda
In (feliz).
Versos marcantes, profundos, intensos!
Ótima semana!
Tempo e distancia... esses dois ingratos do amor. É difícil quando nos damos conta de que nada é para sempre, nem nós mesmos... O importante é viver cada momento, intensamente, dotar cada minuto de sentido, e sei que isso você sabe fazer bem! Desejo muita força e paz nesses nossos eternos recomeços!
ResponderExcluirººº
ResponderExcluirBonito o que por aqui se escreve.
Bom f-d-s
BjOOS
Wicked Game, uma musica que diz muito sobre os segredos.
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentario. Vou seguir este teu/nosso espaço.
Abraço Uivante
Lindo! Amo esse espaço, mesmo sumindo da net de vez em quando.
ResponderExcluirVc é mto talentosa! =)
Promessas há muitas...
ResponderExcluirBelo poema, querida amiga.
Bom Domingo.
Abraços.
Os amores se acabam com a dor da promessa não cumprida... Fico cá a pensar o que nos faz ainda sempre prometer e, pior, sempre acreditar...
ResponderExcluirBateu fundo, mana. Um perigo para as saudades.
Beijos!
Lindoooooooooooo...
ResponderExcluirprofundo neh... mas assim que eu gosto.
bjos e escreve mais
exijo hehe