... E como em qualquer madrugada
Minha boca colada à tua
Teus dedos
Vestindo a minha pele nua
Margeando o percurso
Com a barba malfeita
Marcando o caminho
Extraindo da flor
da pele
dos poros
desejo o (a) tesão
o gozo e a paixão
gemidos, arrepios, arranhão
corpos em convulsão.
... E quando por fim desabas
Dentro de mim desaguas
Nessa explosão que cala
Um silêncio que fala
No arfar do peito que embala
Uma bela canção no ar
nós em riso a desabrochar
sem a penumbra luminar
no contorno dos lábios
certificar
No brilho intenso do olhar
Tu a me abraçar
Eu em ti a me aninhar
O dia pedindo pra chegar
Na próxima madrugada
O ritual (re)começar...
E Ne me quitte pas (Jacques Brel), com a Nina Simone...
Ne me quitte pas/ Il faut oublier/ Tout peut s'oublier/ Qui s'enfuit déjà/ Oublier le temps/ Des malentendus/ Et le temps perdu/ A savoir comment/ Oublier ces heures/ Qui tuaient parfois/ A coups de pourquoi/ Le coeur du bonheur/ Ne me quitte pas/ Ne me quitte pas/ Ne me quitte pas/ Ne me quitte pas...
Preciso dizer mais?
Não sei se gosto mais da música, da imagem, ou do texto.
ResponderExcluirPuxa vida!
Beijo, Boca.
Boca,
ResponderExcluireu gosto muito desse ritmo que tem os teus poemas. Muito!
E da descrição sutil q a srta. consegue fazer de um momento de intensa volúpia!
Olha, acho q vc devia conhecer essa moça: http://ascartasdeelise.zip.net/
Vale a pena!
Beijos!
Pecado nesta sexta-feira to santa. Santa Boca de Olinda.
ResponderExcluirNe me quitte pas...
ResponderExcluir=]
*lindooo*
boquinha, quase consigo ouvir sua voz cantada, na rima do seu poema.
ResponderExcluirBeijo e saudade
Mulher de rituais
ResponderExcluir:-)
provoca, desafia. essa é a Boca.
ResponderExcluirbeijo
Nossa!
ResponderExcluirNão estou dizendo? Você arrasa, é bom vir pra cá, renova a fé da gente e traz felicidade pra quem duvida desses sentimentos.
ResponderExcluirTeus dedos vestindo a minha pele nua. Boca, Santíssima Boca, é que Santíssima Trindade: Santa Boca de Olinda.
ResponderExcluirArrebenta!