domingo, 3 de fevereiro de 2008

Quando de ti me ausento

quando de ti me ausento
por ofício labor:
sofrimento!

quando em ti me enrosco
por saudade ócio:
encantamento!

quando de ti me afasto
um minuto um tempo:
nefasto!

quando de ti vagueio
um instante qualquer tempo:
esperneio!

quando em ti me alimento
deleite alegria:
quem disse que essa fome sacia?

11 comentários:

  1. Ahh, tao doce, Boquinha, que nem você.
    Beijinhos.

    ResponderExcluir
  2. Pausa para um café, Boquita.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  3. A ausência só serve pra isso: nos mostrar o qto é precioso ter alguém.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  4. Boca, você faz falta. Ao menos podemos ler os seus belos textos. Perfeitos como tudo que você escreve.
    Saudades.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  5. Será que um dia vou cansar de dizer que a cadência é sempre linda?

    =***

    ResponderExcluir
  6. Acho q ñ vou falar sobre seu poema hoje, na verdade queria conversar um pouco sobre poesia... a bem da verdade, só citar o trecho de um artigo do Rubem Alves que li hj pela manhã. Disse ele: "Emily Dickinson, a solitária poeta norte-americana, escrevendo a um amigo, revelou-lhe o que era, para ela, a marca da poesia. 'Quando leio um texto e me sinto tão fria que nenhum fogo pode me aquecer, sei que aquilo é poesia. Quando sinto como se o topo da minha cabeça me tivesse sido arrancado, sei que é poesia.' Ela não mencionou nenhuma propriedade formal, como ritmo ou rima, como o essencial da poesia. Ela mencionou algo que acontece com o corpo quando tocado pela palavra poética. Poesia é música nos interstícios das palavras do poeta. '(...) e a melodia que não havia se bem me lembro faz-me chorar.' Era assim que Fernando Pessoa sentia." Besos...(Zinha-MG)

    ResponderExcluir
  7. A propósito... gostaria que vc assistisse o filme: A VIDA DOS OUTROS... é uma produção Alemã. Será que passa ou passou por aí? *Saudade* (Zinha-MG)

    ResponderExcluir
  8. Ô, Zinha... Gosto tanto de te ler, beber, comer, ser tocada por tuas palavras, que sei, vem de todo o coraçao....
    Deve passar, sempre tem um festival de cinema estrangeiro por aqui, eu ando um pouco afastada disso, tenho me enfiado nos livros, tentado recuperar os dois meses de atraso do curso.... Outro idioma, tantas outras coisas... Tenho me revestido de outro tipo de poesia: a arquitetura. Tenho estado quase que diariamente em Bracelona, e me embrenhado no mundo de Gaudí. Hoje fui ao Parc Güel... Só estando para sentir. E quanto mais estou, mas me sinto nada.
    Te escrevo mais pro imeil, Zinha, contando as outras tantas novas... A vida é doce, sabia?
    Saudades imensas, beijos pra ti, pro Rei, Elke e as crianças.

    ResponderExcluir
  9. Você se ausentou da gente, Boca, e faz falta, sabia?

    ResponderExcluir
  10. Dá para ver que você está bem feliz, mana. O poema está sapeca!
    Saudades.

    ResponderExcluir
  11. Abaixo a ausência, eu protesto!
    hehehehe

    ResponderExcluir

Prazer tê-lo/a no Canto, obrigada pela delicadeza de dispor do seu tempo lendo-me. Seja bem-vindo/a!

b17

Os cães não ladraram  os anjos adormeceram  a lua se escondeu. Dina Salústio em   Apanhar é ruim demais imagem colhida na internet, d...