"Amar é exceder-se a si próprio"
Oscar Wilde in O Retrato de Dorian Gray. p. 41
imagem: ismael nery
de brincar com as sílabas do teu nome
do sabor que me vem à boca
quando é por ti que chamo
de saber que decoras com o pensamento
todas as minhas curvas insolentes
que tateias com as pontas dos dedos
a minha geografia
que me fazes teu caminho da paixão
labirinto sem pressa
êxtase e sedução
do prazer criado em nós
gosto de exceder-me em seus excessos
do poema que escreves
na minha pele nua
quando desejosos
minha boca cola na tua
e vivemos o duplo mistério
a mais divina de todas as coisas vivas:
ser o início quando tudo parece o fim!
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Olinda - X - IV - MMXIII
juliette gréco, déshabillez-moi
exceder o excesso do verso
ResponderExcluirreescrever nas silabas teu nome
ser princípio antes do termo
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A palavra em tua escrita
sempre divinamente natural e orgânica
Bjo.
Em todas as voltas que dou, e que meu pensamento volteia, chego sempre ao princípio de tudo: o amor! À revelia de todas as teorias, sempre somos regidos por ele, ainda que disfarcemos seu nome. É vital, orgânico, como bem disseste, Filipe. Obrigada mais uma vez por sua presença tão amiga e querida, aqui nesse nosso Canto!
ExcluirBeijo!
;))
Val, vc sempre com o domínio da palavra, mais uma das suas poesias lindas
ResponderExcluirbj
Obrigada, Rodrigo, especialmente pela amizade que tanto prezo e pela paciência!
ExcluirBeijo!
;))
Uma bela declaração de amor, um poema cheio de paixão, lindo como sempre, Boca.
ResponderExcluirBeijo.
Obrigada, Sylvia, talvez seja o amor a única condição que nos isenta da loucura, da perda da razão e dos sentidos!
ExcluirBeijo!
;))
Bonita poesia com os nomes das coisas.
ResponderExcluirGostei do "tateias com a ponta dos dedos a minha geografia":)
Beijinho
A licença poética faz a gente dizer umas besteiras dessas, né JP (risos)?
ExcluirObrigada pela presença amiga!
Beijo!
;))
Linda esta prova e demonstração de Amor incondicional,bela demonstração e reflexão.
ResponderExcluirParabéns Val
Obrigada, Carlos!
Excluir;)
Creio que foi Santo Agostinho que disse mais ou menos isto: ama e podes fazer tudo.
ResponderExcluirE o teu magnífico poema trata disso...
Gostei muito.
Um beijo, minha querida amiga Olinda.
O amor é de fato, uma força que tudo move, e faz tudo novo (o tempo todo), Barcelli!
ExcluirObrigada, beijo!
;))
Belo equilíbrio
ResponderExcluirna assimetria
Obrigada, Eufrázio!
Excluir;)
Um poema de plenitude pois só o amor o é, quanto a mim.
ResponderExcluirTocou-me, especialmente...
Bjo (Olinda?) :)
Só o amor consegue essa plenitude, tens razão.
ExcluirObrigada pela presença e me alegra saber que meu poema lhe disse algo!
Eu me chamo Val, Olinda é a minha cidade.
Beijo!! ;)