"E as lágrimas que choro, brancas e calmas,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim"!
imagem: caravaggio
cheio de reminiscências - que -
parecia nunca ter saído de si
tempo imemorial
rio nascente
corrente de água
águas de cheiro
águas de choro
veio d´água - coisa intermitente
escorrendo do peito
estancando nos olhos
dilat(cer)ando a pupila
grotões da alma
na fundura do ser
arrebentando segredos
rasgando palavras
g g a g
o o o
t t t
e a a
j
a
n
d
o
um passado que não passou
trazido naquela canção de um tempo tão presente
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XI - IX - MMXI
whitesnake - too many tears
Amanhãs com memória
ResponderExcluirAs memórias são a um só tempo, as melhores e as piores partes do vivido, será, Eufrázio?
Excluirque bonita as goteiras neste poema semi-concreto. Beijo
ResponderExcluirBenno, bom demais te rever aqui. Obrigada pela presença, sempre apreciada.
ExcluirAssim que algumas situações por aqui se definirem, entre elas minha impaciência para essa ferramenta, vou lá no seu espetacular espaço de poesia!
Beijo!
Lindo este poema,
ResponderExcluircanção trazia um tempo tão longínquo,
um passado que não passou.
Uma discrição de um momento menos feliz.
Beijinho
Ou mais feliz e por isso mesmo o choro, não é, Carlos?
ExcluirBeijo!
Longo tempo perdura como nascente
ResponderExcluirComo verso sitiante que nos cerca
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Sou confesso admirador do grafismo poético
e, no caso deste teu poema, não posso deixar de o sublinhar, por muito conseguido e impactante,
reforçando a força (profunda) que o poema emana
Bjo.
Filipe, nascer algumas vezes é quase a vida inteira...
ExcluirE sou admiradora confessa das suas observações e especialmente das suas criações!
Um beijo grande, querido!
Uma canção é capaz de muita coisa.
ResponderExcluirBjo
Sim, uma canção é capaz de muita coisa.
ExcluirBeijo!
Um poema e uma canção arrebentando o coração, agitando a memória.
ResponderExcluirBeijo!
É bem por aí, Sylvia...
ExcluirBeijo!
e aquela canção será apenas, e só
ResponderExcluirs
a
u
d
a
d
e
!
beijo
Eternamente saudade, Piedade!
ExcluirBeijo!
Lindo poema, linda música.
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