"Tu proverai si com sa di sale
lo pane atrui e come è duro calle
lo scendere e ´l salir per l´altrui scale..."
Dante Alighieri in A Divina Comédia. Paraíso. Canto XVII
imagem: gustavo doré
rasgava a noite
e abria o ventre do céu
na abóbada celeste
um sem fim de clarões
ziguezagueavam
chispavam luzes
sem rumo certo
enquanto o firmamento
desabava, tormenta
resignação, esquecimento
no longínquo tempo
do nunca mais
terra, transe, movimento
estrondoso acontecimento
dois corações sorriam
portentosos
plenos de re-conhecimento
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pooh, cercando di te
Adorável poema, como sempre.
ResponderExcluirPara dois corações unidos, as tempestades acontecem dentro do corpo...
Ótima semana mais curta para todos nós!
Estão num mundo à parte: o deles! Exatamente, Will!
ExcluirObrigada pela presença, e pela atenção à minha escrita!
Ótima semana igualmente!
;)
Alheios dois corações sorriam ignorando o que passava em redor,verdadeira entrega,lindo e musica adequada, parabéns.
ResponderExcluirBeijinho
Verdadeira entrega (de outra forma os dois corações não sorririam, será? rs)... Sim, Carlos.
ExcluirObrigada pela presença amiga!
Um beijinho, querido!
;)
Retumbantes sons
ResponderExcluirRasgos que rasgam a noite
fragmentando-a em infinitas partículas de luz
Assim desabam os tormentos
atormentados rumos perdidos no firmamento
Como reencontro de longínquo tempo
Do alto procede
O Evento
Da alma
A tua Poesia
Bjo.
(Uma explosão de luz sempre se dá quando o amor acontecem, não é?)
ExcluirSons que apenas corações harmoniosos e sincronizados no mesmo ritmo, escutam.
Obrigada pelo lirismo dos seus comentários.
Beijo, Filipe!
;)
Un poema de gran belleza y sensualidad.
ResponderExcluirque tengas una feliz semana.
un abrazo.
Gracias, Ricardo, y que tu tengas también una feliz semana!
Excluir;)
A história linda de um reencontro ainda mais lindo!
ResponderExcluirBeijinhos,
Ah, como seria perfeito se todos os reencontros fossem lindos, não é Manel?
ExcluirBeijinhos!
;)
culminar com explosão de entrega e sentires
ResponderExcluirbelo
beij
É capaz que toda verdadeira entregue seja sempre uma explosão de sentires...
ExcluirBeijo, Pi, obrigada pela presença!!
;)
Corações
ResponderExcluirmusculados
Belos os seus relâmpagos
Relâmpagos que clareiam mundos, rs
ExcluirObrigada pela presença, Eufrázio!
;)
e porque hoje é sexta
ResponderExcluirbom fim de semana!
oh yéeeeeeeeeee
beij
E feriado nacional, Pi, a história oficial convencionou que 7 de setembro de 1822, foi a data da nossa independência de Portugal (um país desse tamanho tinha que ter uma data única, pois a o fato não se deu de forma homogênea, algumas províncias tiveram sua "emancipação" em tempos distintos).
ExcluirObrigada, Pi, um beijinho, querida!
;)
ResponderExcluirOlá, Canto da Boca
Um excelente dia para aqui vir, data oficial da Independência do Brasil, pois, como bem dizes, ela não se deu de forma homogénea.Reparei nas obras alusivas à época, que aí tens.
O excerto de 'A Divina Comédia', de Dante, enquadra bem este ambiente de relâmpagos e trovões, do teu belo poema, bem como a imagem, que quase nos conduziria ao reino de Hades, não fosse o Amor que ultrapassa tudo.Salvos pelo Amor!
Beijinhos, amiga.
Olinda
Talvez seja o amor o que nos separa da loucura, e nos cura de todas as feridas; talvez seja o amor a verdadeira luz da vida. Será, Olinda?
ExcluirBeijinhos, querida, é sempre um prazer ter-te aqui.
;)
Tem algo diferente no ar, mais que relâmpagos e trovões
ResponderExcluirBeijo
Sol, luzes, cores, primavera, e isso é tudo!
ExcluirBeijo!
;)
Se os ditados continuarem a transportar no ventre a simplicidade do saber feito de experiência, podemos citar de cor, com a garantia de não errarmos o velhíssimo «após a tempestade, chega a bonança»!
ResponderExcluir;)
Quem sabe eles não sejam a nossa redenção? Se nos voltarmos mais para a simplicidade da vida...?
ExcluirObrigada pela presença, volte sempre a casa é sua!
;)
Santa Boca,
ResponderExcluirOlha, acho esse final belíssimo, que usam os versos anteriores quase como uma distração. Lembrou o poema Trapézio, de Josias de Paula Jr., onde ele fala de uma cena no picadeiro e arremata com a solidão de um espectador. Lindo.
Dimas Lins
Ô Dimas, comparar meu poeminha besta com o Trapézio do Geó, é mais ou menos como escutar o elogio que o Cortázar fez ao Osman Lins, pelo livro Avalovara (claro que dentro das devidas dimensões). Que beleza, obrigada, viu?
ExcluirAbraço!!
;)
Uma rajada de sentimentos!
ResponderExcluirBeijo
Eu diria que sim, e como rajada, sai atingindo tudo!
ResponderExcluirBeijo!
;)