"O humano chega aonde chega o amor"
Ítalo Calvino
a couple with their heads full of clouds - salvador dali
de um gole só
prenderam-se
com uma boca a sorrir
e girou o mundo
uma suave melodia
os envolviam
junto com o dia que amanhecia
aquela serenidade
cobriu toda a cidade
e o vento brando
que soprava amiúde
ondulava os cabelos dela
enquanto ele a acariciava com o olhar
ali naquela janela
ali naquela janela
quanta proximidade
atados
corpos debruçados
em fina sintonia
plenos enredados
a vida de volta lhes sorria!
os presuntos implicados cantam com randy crawford, fallen (adoro, adoro essa música).
Minha querida
ResponderExcluirTudo em sintonia, numa conjugação perfeita. E eu não digo mais nada para não estragar esta harmonia.
Estive a 'andar' um pouco por aqui, a ler e a apreciar os posts anteriores. Adorei tudo. :)
Beijinhos
Olinda
Obrigada, Olinda, sempre, sempre!
ExcluirUm beijão!
;)
Suavidade que senti ao dar uma olhadela nessa janela de manhã de sol com corpos em sintonia, atados pela tua delicadeza...
ResponderExcluirUma ótima semana para você!
Acho que o tempo tá assim, Will, duma leveza só...
ExcluirObrigada pela presença constante.
Ótimos dias para ti, sempre!
;)
Uma pauta
ResponderExcluirpara ouvir
Ouça, Eufrázio e delicie-se!
ExcluirObrigada por estares aqui!
;)
Que belo amanhecer,tive a sensação que ouvia a melodia.
ResponderExcluirUma conjugação perfeita e delicada.Adorei
Beijinho
Quando queremos, todos os amanheceres são belos, né Carlos?
ExcluirAdoro lhe ver por aqui, um beijo, querido!
;)
A vida lhe é devolvida...
ResponderExcluirBeleza! Gosto mesmo! Bj e um terno abraço
BShell
Beijo, Blue, obrigada pelo carinho e um beijão!
Excluir;)
La vida dio su alegría, lindo texto.
ResponderExcluirque tengas buena semana.
saludos.
Si, la vida es siempre un lugar de sorpresas, Ricardo...
ExcluirGracias por su visita y las palabras.
Saludos!
;)
Muito bonito e tb gosto da música!
ResponderExcluirObrigada, Rui!
Excluir;)
Olá CB!
ResponderExcluirÉ assim mesmo que as pessoas podem acordar do mundo dos mortos ;).
Espero que esteja tudo bem contigo, querida.
Beijos
Fora a falta de tempo, mas sem queixas porque a ocupação é do meu agrado, vai tudo bem, uma correria sem fim...
ExcluirEis que tudo sempre renasce, rs
Beijos, Max!
;)
E girou o mundo foi? Quantos graus?
ResponderExcluirAi ai...
As palavras, essas mestras, nos enganam, nos revelam, nos alimentam. As palavras - essas crianças - sempre brincantes e serenamente açoitam como ventos.
Ah, as palavras são janelas. E a vida é esse eterno voltar.
Beijo, Val. Saudade de tu, danada. Esse relógio que não para...
Magna
Um giro tão impreciso e necessário, Magníssima, que nem eu mesma me dei conta da velocidade e da forma, mas senti os resultados dessa vida sempre farta e generosa...
ExcluirSaudades também, muitas, vamos ver se damos um drible no relógio e nos encontramos?
Beijão!
;)
Vamos sim, vamos sim. Se não puder ser com todo mundo, seremos nós duas mesmo. O perigo é a gente se perder por aí olhando a arquitetura do lugar.
ExcluirOlha, vai lá no Ninho da'Ninha. Bate-papo bom com Ana. Planos para dezembro.
Beijo.
Magna
Vamos ver essa semana? Hehehe, duas conhecedoras e apreciadoras do barroco, detidas nos mínimos detalhes... Vou na Aninha, e vem mais coisa boa pra dezembro...
ExcluirBeijão, Magna!
;)
Em primeiro lugar, a IMAGEM
ResponderExcluirindissociável parte deste verso
Os corpos (interior e intimamente) esvaziados
Vazio imediatamente reocupado
por lugares vagos (em vagos horizontes)
por disformes formas (nebulosas nuvens),
E o tom propositadamente amarelecido
Como um mundo entardecido
Depois, os versos
inequivocamente (in)dissociados da imagem
O magma que atrai os corpos
e os reinventa como movimento
em aproximação
como um enredo um recomeço
Talvez a desconstrução do Ser
seja afinal a sua reconstrução
Bjo.
PS: me gusta mucho los presuntos
más a más implicados ;)
Eu não deveria me surpreender com a sua interpretação, com o seu profundo mergulho no meu poema, mas vou me surpreender sempre, porque tens o poder de debulhar sentimento por sentimento e ainda agregar valores que eu sequer ousava imaginar...
ExcluirSim, foi preciso des(truir)construir para a vida fluir e ter sentido outra vez.
Filipe, te dou meu carinhoso beijo e meu muito obrigada!
;)
p.s.
Ahora mismo escucho los Presuntos Implicados, mi gusta mucho, mucho.
Ensina-me a fazer versos:)!
ResponderExcluirBjo
Ah, Álvaro, "ouvir" isso de alguém que escreve como tu escreves, não dá para não ficar envaidecida...
ExcluirBeijo!
;)
Um poema de um sorriso permanente e lindo em que a esperança não é palavra vã...
ResponderExcluirBeijos,
Não, é ação e movimento, numa suave harmonia, rs
ExcluirBeijo, Manel!
;)