(imagem colhida na internet)O meu nervo ótico
Minha veia ética
Meu olhar estético
Minha lucidez etílica
Essa vertente estática
Esse ser aflito
Essa diáspora de mim
Ambigüidade sem fim
Esse fogo de Iansã
A saudade corrosiva
Racionalidade ostensiva
Esse tanto conflito
Sem pecado sem perdão
Vazante e vazão
Essa fé quântica
Confusão dos sentidos
Invasão pré-cambriana
Esse poder restrito
Mundo atroz, ora indulgente
Pérfido, feroz
Prodigioso em inesperações
Incompreensíveis tentações
Saudade lava incandescente
Esse tão infinito
Ar em movimento
Essa tempestade interior
Raios trovões ventania
Esse rio caudaloso
Das lágrimas derramadas, enchente
Esse cogito
Esse cotidiano que engole
Essa rotina que consome, absorve
Saudade que arrebata
A dicotomia nas entranhas:
Paixão ou razão
Esse interdito
Essa (in)condicional humana...
A canção que invade esse momento e esse sentimento, não poderia ser outra senão essa aí, aperto o repeat e escuto seguidamente. Uma sugestão: quem não viu o documentário sobre eles, não sabe o que está perdendo, é bár-ba-ro, de facto!
a música em todo o seu esplendor
ResponderExcluirum beijo
a música a e palvra, acrescentaria..
ResponderExcluirum beijinho
Interessante como os belos versos se casaram com os Doces Bárbaros geniais e eternos... E teus outonos são mais interessantes, por gerarem prosa poética gostosa de ler e de se deslizar por sobre as folhas caídas ao vento... Só não entendi uma coisa ainda: do teu equinócio ser tão longe dos Morcegos... Beijo, sumida!
ResponderExcluirP.S.: Enquanto experimentas atualizar-te em meus três textos da página principal nos Morcegos (pelo menos assim espero...!), confira seu 'link' por lá! Adicionei-te nos 'sites e blogs' que acompanho (embora aparentemente não tenhas 'feed', para que tuas atualizações me apareçam de forma automática!)!
ResponderExcluirAham... Obrigado pelas palavras! Mas... Há ainda dois outros 'posts' na página principal... Er... Deste uma olhadela? Rs.
ResponderExcluirEssa (in)condicional humana...Uma canção de ti - essa tempestade interior - que explode em versos finíssimos. Que te trazem para tão perto. Uma canção de ti, cantada em poeia: sonora, em ritmo de sentimento, que é envolvente e bela.
ResponderExcluirA dança deles é complemento.
Beijo
razão e paixão são duas forças que nem sempre caminham juntas
ResponderExcluirIansã com seu fogo queima as larvas astrais.
ResponderExcluirIemanjá lava com suas lágrimas de sal todas feridas.
Minha amiga, você sabe de muita coisa. Caetano e os baianos me ensinaram muito, ainda tenho que aprender.
Gente de podres poderes tem que sofrer porque não respeita a vida.
Tô contigo! Vamos mudar a nossa vida!
Beijos e carinhos!!!
Adorei essa (in)condicional humana...Quanto ao baianos Gil, Cae e Gal...Eu os conheci(pessoalmente) nesta época...Cae e eu fomos vizinhos em Londres.
ResponderExcluirBom final de semana
beijos
Betho
Êparrei!
ResponderExcluirOuvi o zunir do chicote de vento...
Beijos,
Marcelo.
Aqui, vinho e venho, sempre que saudade e sonho.
ResponderExcluirBeijos,
Maria Maria
Adorei essa (in)condicional humana...
ResponderExcluirBeijos!
Tenha um ótimo final de semana!!!!
gosto incondicionalmente de te ler
ResponderExcluirum beijo
.___________minha querida
ResponderExcluiré de facto_______uma .explosão. de explendor!!!
MAGNIFICO!
:)
______________///
beijO_______ternO
b.semana
Esse texto é uma música
ResponderExcluirpara se escutar com os olhos...
(e frémito na alma extasiada).
Abraços,Evoé!!!
e canta o eito vulto do tumulto, nessa incondicional descondição humana, como porvir, desmedida, bordas para o impossível, nesse belo poema... alegria de ler-nos, nas linhas das entrelinhas, dele.
ResponderExcluirbeijos
luis de la mancha
ps. pra militar no pés, basta seguir a indicação expressa do lado esquerdo do blog.
Vento de abrigo.
ResponderExcluirCoração perfeito.
Palavras desejo.
Poema vivido.
Ao sabor duma canção.
Lindo!
Um beijo.
Eu ia comentar o poema acima, que tá lindo... Diga-se de passagem você escreve muito bem, sabe das palavras, como usá-las, não se repete, muito bom acompanhar alguém que realmente tem talento pra o que faz, o Dil deve concordar comigo. Me chamou a atenção esses versos cheios de personalidade e em tom de desabafo , achei o máximo, parabêns e mais uma vez obrigada pelo carinho lá no Bebendo.
ResponderExcluirBeijos