quarta-feira, 9 de maio de 2007

Tua ausência letal...


Olho e não entendo coisa alguma…
Leio e compreendo menos ainda…
Mas está tudo lá
Exposto pra quem quiser ver
Do que entendo eu sei bem: dor
Dói tudo…
Parece que eu só sei doer
Sobrecarrego o corpo de cansaço
Não acontece nada
E nem o tempo passa
Varo noites a fio
A esperar sem fim
E desisto enfim...
“Tenho uma anatomia doente
Sou só coração”
Jogo-me pedra sobre a cama
Largo o corpo esquálido
Branco
Quase sem vida
Sem vontade
Se todas as lâminas e punhais
Ficassem nele cravados
Menor seria o efeito
A tua ausência não
Essa é letal
E espero passar mais um dia...
Tão igual
Tudo absolutamente igual
E você não vem...
E eu vou para o definhamento.

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