quarta-feira, 9 de maio de 2007

O cantar das horas de um relógio de parede...


A minha alma não era
Desse jeito antigamente
Não tinha essas cicatrizes
Nem rugas...
Eu também não tinha esse olhar de pássaro preso
Desconhecia:
a dor,
a solidão,
a ausência,
a angústia,
a aflição...
Eu carregava na voz
Um cantar de rouxinóis
E hoje
Apenas murmúrios inaudíveis
Como o cantar das horas
De um relógio de parede
Sem cuco...
Eu nem sabia que estava viva
E estou!

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