quarta-feira, 9 de maio de 2007

O Beijo IV.


Nada foi dito
Confusas cenas
Indefinidos lamentos
Concretos desejos
E entre nós
Minha vontade voraz
E o Beijo...
Intimidade
Que alarde
Num estéril realizar
Semente plantada
Em terreno arenoso
Inóspito
E não brotou
O fruto secou
Sequer germinou
Avançar o sinal
É multa na certa
Afinal o que é certo?
Sufocar sentimentos
Esquecer o momento
Ele apenas foi...
Restou-lhe computar a dor
E o mau uso da alegria espontânea
Que lhe invadiu o peito
Num final de Agosto
Suposto iniciar...

P.S.
Essas palavras foram gestadas e paridas, logo após eu explodir num choro silencioso diante da escultura O Beijo, de Auguste Rodin, no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza – CE. O ano? Acho que foi em 1999...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prazer tê-lo/a no Canto, obrigada pela delicadeza de dispor do seu tempo lendo-me. Seja bem-vindo/a!

b17

Os cães não ladraram  os anjos adormeceram  a lua se escondeu. Dina Salústio em   Apanhar é ruim demais imagem colhida na internet, d...