quarta-feira, 9 de maio de 2007

Casa-mata...

Casa-mata
Abrigo das dores
Bunker
Quantos sentimentos salvaguardados
Das águas
Da chuva
Na memória da alma
Da pele
A saudade expressa
Nos olhos pidões...
Tal cachorro magro
Faminto,
Baleia,
"Vidas Secas"
Bocas secas
Olhar vazio
Abraço por um fio
Que fazer com o amor: contido, sentido, reprimido, escondido
Ocultar-se dele?
Diluir-se nele?
Casa-mata
Abrigo das dores,
Bunker
Andar cabisbaixo
Mãos frias
No bolso
A saudade expressa
Na Boca: a voz rouca,
O riso: nervoso,
No rito: tremor,
Do toque: saudade
No tempo: o torpor
Os gestos: medidos...
Leitura de surdo-mudo.
Resta-lhe migalhas
E a vontade espargida na ladeira da desesperança...
Enquanto isso a chuva lava a Barão do Bananal.

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